Pensando nisso, vamos dar algumas dicas que facilitarão essa escolha!
Nessa hora, os especialistas recomendam muita pesquisa, conversas com pais que já passaram por essa situação e principalmente discussão familiar, para saber qual proposta escolar vai ser coerente com a orientação que seu filho irá ter. Seguem as dicas da psicopedagoga e terapeuta familiar Quezia Bombonatto, presidente da ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia), para fazer a escolha sem medo de errar!
Metodologia: Uma escola não deve ser escolhida somente pela fama ou tradicionalismo. A primeira coisa que os pais têm que fazer é observar os aspectos importantes que a escola pode oferecer para um bom desempenho da educação. Converse com os coordenadores, consulte o material escolar e veja o calendário. Depois de matriculado, frequente às reuniões de pais e mestres, confira as atividades realizadas e acompanhe o interesse do seu filho.
Distância: Esse item fica um pouco de lado, mas pode influenciar bastante o aprendizado dos baixinhos. Quando o tempo de trajeto gasto entre a casa e a escola é muito longo, desmotiva os pequenos a estudar ou fazer atividades paralelas, como esportes ou cursos de línguas.
Equipe capacitada: Não só a escola, mas toda a equipe que estiver no colégio deve ter uma preparação especial para saber conviver diariamente com crianças. Você pode começar perguntando quanto tempo os professores ficam no colégio durante a semana; se há muita rotatividade (profissionais que ficam poucos meses são um mal sinal); o nível de atenção e dedicação dos professores; e se eles atualizam seu aprendizado (quanto mais especializado forem, mais confiável é o colégio). Entre os bedéis, ver se tem algum que sabe o nome das crianças ou pais décor (gera mais segurança); e conhecer e conversar com o funcionário que fica com os pequenos no caso de algum atraso por parte dos pais para buscá-los.
Horário e atividades complementares: Uma escola fundamental tem em média um período de 4h a 5h de aula por dia. As de período integral oferecem cerca de 8h. Nesse outro período a criança tem a oportunidade de fazer a lição de casa, conta com um orientador pedagógico para auxiliar nas dificuldades, oferece cursos de idiomas e práticas esportivas. Isso pode ser um facilitador, pois a criança não precisa atravessar a cidade e ficar exposta ao trânsito. Tudo isso é bom, mas os pequenos precisam de um tempo livre para brincar e ficar com os amigos. Quando são muito cobrados, a criança acaba se estafando.
Gastos extras: "Muitas vezes os pais se esforçam para pagar uma escola e acham que a mensalidade vai dar conta de tudo. De repente aparecem as visitas aos museus, peças de teatro e passeios ao zoológico: acaba estourando o orçamento", aponta Quezia. Pergunte o custo dessas saídas e a frequências que são realizadas, para ver se elas não são papa-níqueis, usadas somente para consumir dinheiro e complementar as horas de aula do período integral.
Respeite o ritmo: Você tem que respeitar sempre a dinâmica da própria criança. As pró-ativas precisam de bastante atividades para praticar, já outras não conseguem fazer muitas coisas ao mesmo tempo. De acordo com a individualidade de cada uma, junto com o que a família acha determinante, deixe o bom senso falar mais alto e não os sobrecarregue.
Alimentação: Para evitar que seu filho entre na obesidade infantil, veja qual o tipo de alimentação oferecida nas cantinas do colégio; se há opções balanceadas e variadas em dias que ele tiver que comprar merenda. Caso o colégio ofereça a merenda, veja se existe uma nutricionista elaborando o cardápio. Sendo necessário levar a lancheira, priorize os lanches saudáveis e evite doces, salgadinhos e refrigerante.
Número de alunos: "Classes muito grandes acabam tirando o foco individual da criança e em turmas muito pequenas eles têm dificuldades de sociabilização", aconselha a psicopadagoga. No ensino fundamental, o ideal é ter um professor em sala para um turma entre 28 e 32 alunos.
Mudar é preciso: Caso seu filho não tenha se adaptado ao grupo, a metodologia ou até sofrer bullying na escola, a tendência é que a mudança melhore o rendimento escolar. A criança tem uma possibilidade de adaptação bem maior do que o adulto.
Mostre interesse: Muitos adultos não valorizam a reunião de pais e mestres por acharem que não tem importância o que é discutido lá. A família tem que saber em todo momento o que está acontecendo com o grupo em geral e depois especificamente sobre o seu filho. Se a criança sentir que os pais estão valorizando isso, sentirão mais interesse em aprender. A escola tem a função de oferecer a educação acadêmica, mas precisa da família junto para construir valores morais e éticos.
Fonte: www.guiadasemana.com.br
E para saber qual escola pode se adaptar a todas as suas exigências, acesse: www.portalguiaescolas.com.br
Boa sorte ;-)
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