segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A escola perfeita

Mais um ano letivo está prestes a começar, e como ele a dúvida vem à cabeça dos pais: Como escolher a melhor escola para as crianças?

Pensando nisso, vamos dar algumas dicas que facilitarão essa escolha!

Nessa hora, os especialistas recomendam muita pesquisa, conversas com pais que já passaram por essa situação e principalmente discussão familiar, para saber qual proposta escolar vai ser coerente com a orientação que seu filho irá ter. Seguem as dicas da psicopedagoga e terapeuta familiar Quezia Bombonatto, presidente da ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia), para fazer a escolha sem medo de errar!

Metodologia:
Uma escola não deve ser escolhida somente pela fama ou tradicionalismo. A primeira coisa que os pais têm que fazer é observar os aspectos importantes que a escola pode oferecer para um bom desempenho da educação. Converse com os coordenadores, consulte o material escolar e veja o calendário. Depois de matriculado, frequente às reuniões de pais e mestres, confira as atividades realizadas e acompanhe o interesse do seu filho.

Distância: Esse item fica um pouco de lado, mas pode influenciar bastante o aprendizado dos baixinhos. Quando o tempo de trajeto gasto entre a casa e a escola é muito longo, desmotiva os pequenos a estudar ou fazer atividades paralelas, como esportes ou cursos de línguas.

Equipe capacitada: Não só a escola, mas toda a equipe que estiver no colégio deve ter uma preparação especial para saber conviver diariamente com crianças. Você pode começar perguntando quanto tempo os professores ficam no colégio durante a semana; se há muita rotatividade (profissionais que ficam poucos meses são um mal sinal); o nível de atenção e dedicação dos professores; e se eles atualizam seu aprendizado (quanto mais especializado forem, mais confiável é o colégio). Entre os bedéis, ver se tem algum que sabe o nome das crianças ou pais décor (gera mais segurança); e conhecer e conversar com o funcionário que fica com os pequenos no caso de algum atraso por parte dos pais para buscá-los.

Horário e atividades complementares: Uma escola fundamental tem em média um período de 4h a 5h de aula por dia. As de período integral oferecem cerca de 8h. Nesse outro período a criança tem a oportunidade de fazer a lição de casa, conta com um orientador pedagógico para auxiliar nas dificuldades, oferece cursos de idiomas e práticas esportivas. Isso pode ser um facilitador, pois a criança não precisa atravessar a cidade e ficar exposta ao trânsito. Tudo isso é bom, mas os pequenos precisam de um tempo livre para brincar e ficar com os amigos. Quando são muito cobrados, a criança acaba se estafando.

Gastos extras:
"Muitas vezes os pais se esforçam para pagar uma escola e acham que a mensalidade vai dar conta de tudo. De repente aparecem as visitas aos museus, peças de teatro e passeios ao zoológico: acaba estourando o orçamento", aponta Quezia. Pergunte o custo dessas saídas e a frequências que são realizadas, para ver se elas não são papa-níqueis, usadas somente para consumir dinheiro e complementar as horas de aula do período integral.

Respeite o ritmo:
Você tem que respeitar sempre a dinâmica da própria criança. As pró-ativas precisam de bastante atividades para praticar, já outras não conseguem fazer muitas coisas ao mesmo tempo. De acordo com a individualidade de cada uma, junto com o que a família acha determinante, deixe o bom senso falar mais alto e não os sobrecarregue.

Alimentação:
Para evitar que seu filho entre na obesidade infantil, veja qual o tipo de alimentação oferecida nas cantinas do colégio; se há opções balanceadas e variadas em dias que ele tiver que comprar merenda. Caso o colégio ofereça a merenda, veja se existe uma nutricionista elaborando o cardápio. Sendo necessário levar a lancheira, priorize os lanches saudáveis e evite doces, salgadinhos e refrigerante.

Número de alunos: "Classes muito grandes acabam tirando o foco individual da criança e em turmas muito pequenas eles têm dificuldades de sociabilização", aconselha a psicopadagoga. No ensino fundamental, o ideal é ter um professor em sala para um turma entre 28 e 32 alunos.

Mudar é preciso: Caso seu filho não tenha se adaptado ao grupo, a metodologia ou até sofrer bullying na escola, a tendência é que a mudança melhore o rendimento escolar. A criança tem uma possibilidade de adaptação bem maior do que o adulto.

Mostre interesse: Muitos adultos não valorizam a reunião de pais e mestres por acharem que não tem importância o que é discutido lá. A família tem que saber em todo momento o que está acontecendo com o grupo em geral e depois especificamente sobre o seu filho. Se a criança sentir que os pais estão valorizando isso, sentirão mais interesse em aprender. A escola tem a função de oferecer a educação acadêmica, mas precisa da família junto para construir valores morais e éticos.



E para saber qual escola pode se adaptar a todas as suas exigências, acesse: www.portalguiaescolas.com.br

Boa sorte ;-)

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